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Sábado, 13 de Novembro, 22 horas.
As luzes da Aula Magna apagam-se de repente.
No meio de fumo e de uma melodia a evocar Judy Garland entra em palco Rufus Wainwright.
Daí em diante foram quase duas horas de êxtase.
Para mim foi uma espécie de baptismo musical. Foi a primeira vez que fui a um grande concerto de música Pop de grande qualidade e fiquei siderado.
A espontaneidade, a autenticidade e a tensão emocional do trabalho de Rufus Wainwright fizeram-me experienciar o numinoso naquela noite de Sábado.
O artista também gostou da audiência. Em várias ocasiões disse estar surpreendido pela recepção calorosa e ficou a promessa de voltar com a banda.
Da minha parte, foi o confirmar de uma paixão.
Come back soon, Rufus!
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