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Esta semana que passou, e ao fim de quase 26 anos, perdi o meu estatuto de unigénito.
É verdade, nasceu a minha irmã. Tem cara de traquina, dedos de cravista e faz umas caretas adoráveis. A Inês veio ao mundo tranquilamente e assim permanece.
A sua indiferença às "grandes questões" remete-nos para a simplicidade fundamental da vida. A minha irmã goza agora de uma total e genuína liberdade, mas também de uma saudável dependência dos que a rodeiam.
Ao longo da vida perderá progressivamente ambas. Espero que o faça graciosamente.