domingo, outubro 31, 2004



Esta semana que passou, e ao fim de quase 26 anos, perdi o meu estatuto de unigénito.

É verdade, nasceu a minha irmã. Tem cara de traquina, dedos de cravista e faz umas caretas adoráveis. A Inês veio ao mundo tranquilamente e assim permanece.

A sua indiferença às "grandes questões" remete-nos para a simplicidade fundamental da vida. A minha irmã goza agora de uma total e genuína liberdade, mas também de uma saudável dependência dos que a rodeiam.

Ao longo da vida perderá progressivamente ambas. Espero que o faça graciosamente.

1 comentário:

|m@giNe disse...

tu tens finalmente uma irmã... eu tenho hoje a primeira sobrinha ;-)