
O "homem moderno" não existe.
Aquilo que se convenciou chamar de metrossexual é um conceito absolutamente imaterial na nossa sociedade. Do mesmo modo, as únicas revistas masculinas que existem versam sobre material pornográfico, futebol e novidades automóveis. Todas as outras têm como único público-alvo a comunidade homossexual.
Ora, isto não implica que não existam pessoas do sexo masculino com as putativas características de um "metrossexual", mas é mais fácil explicá-las como idiossincrasias do indivíduo do que como um grupo social.
O homem típico tem três grandes paixões na vida: futebol (ou qualquer outro desporto de substituição, desde que possa ser palco de manifestação da sua virilidade), mulheres e beber cerveja com os amigos. Todas as restantes actividades da sua vida têm como objectivo último satisfazer uma das paixões mencionadas.
Assim, o homem típico não perde tempo a ler, a perorar sobre a vida ou a escrever em blogs, excepto se tiver a percepção de que, de alguma forma, estas actividades permitam um acesso mais imediato ou com maior sucesso às supracitadas paixões.
O sucesso profissional, a estabilidade financeira e a exuberância física trazem ao homem típico, com grande probabilidade, mais mulheres. Por isso, ele persegue estes objectivos com quase tanto afinco como o objecto do seu desejo.
Ao contrário da mulher, o homem típico define-se, ou melhor, define a sua virilidade por oposição aos outros homens. Num grupo masculino, todos competem pelo sucesso: querem ser os mais entendidos em futebol, querem ter o maior sucesso com as mulheres e querem ser o campeão social das cervejolas. Enquanto que a mulher típica se define em função do homem que pretende agradar, o homem típico define-se em função dos seus pares, por vezes numa atitude autista em relação ao verdadeiro interesse das mulheres.
Dito isto, aceito todas as acusações de misantropia.
depois de toda aquela discussão só posso dizer LOLOLOLOLOL
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