segunda-feira, julho 02, 2007

quinta-feira, junho 28, 2007

Jornalismo de Sarjeta

Afinal não é só em Portugal que temos jornalismo de sarjeta. Vejam este vídeo sobre um incidente que ocorreu na minha cidade favorita.


sexta-feira, junho 22, 2007

Fierté à Lyon 2007




Le but du GayPride n'est point et ne fut jamais montrer une image véritable des gays ni pour les autres ni pour eux-mêmes. C'est une fête que signale un fait réel -- la révolte de Stonewall -- affirmant le droit que tous les citoyens ont d'exprimer leur nature sur tous les moyens qu'ils veuillent. Et ça inclut, notamment, le droit a être effeminé, et folle et hystérique si on veut.

ll ne s'agit point d'une manoeuvre de marketing pour demander pitié aux hétéros, ou encore pour exiger des droits autres que ceux apportés par leur statut d'êtres humains. Il me paraît, par contre, qu'il y a encore un long chemin à parcourir dans la communauté homosexuelle elle-même.

Il y aura peut-être un temps où toutes les manifestations de fierté homosexuelle seront inutiles mais aujourd'hui ce n'est point le cas. Plusieurs hommes et femmes vivent cachés et ont toujours honte de leur condition. On ne peut point laisser tomber les bras seulement parce-qu'on est suffisamment fortunés de pouvoir vivre sans peur et sans honte.. il y a encore tous nos autres concitoyens.

segunda-feira, junho 18, 2007

PROTESTO


As pessoas não podem.. NÃO PODEM.. continuar a adoptar o newspeak jornalístico jornaleiro português e substituir todas as palavras de uso corrente com variações terminadas em -idade.

Já não se diz acesso, diz-se acessibilidade.

Bolas, um local tem acessos e com isso tem melhor acessibilidade. Mas não fica com mais acessibilidades.

Já não se diz posses, mas possibilidades.

Não entendem que a palavra posses se refere à noção de possuir, e a palavra possibilidades se refere à noção daquilo que é possível?

Mais chocante ainda, há cada vez mais gente a substituir virtudes por virtualidades e a andam por aí a discutir o facto de ainda não estarem convencidos das virtualidades da Ota!

WHAT THE FUCK?

Isso quer dizer o quê? Que ainda não estão convecidos que a Ota é virtual?!?!

Mas num país em que a tradição burocrática de pseudo-formalidade hiperbólica já nos habituou a ler elementos arbóreos em vez de árvores, zona balnear em vez de praia e estabelecimento nocturno com área destinada à dança em vez de discoteca é natural que pessoas que pouco evoluíram desde a sua fase pré-literária sintam necessidade de compensar o vácuo cognitivo pelo excesso de forma atingindo o ridículo e o erro semântico.

Linguagem SMS no início da Cristandade



Para aqueles que se preocupam com a literacia dos adolescentes do nosso tempo, aconselho este texto que explica que estão apenas a seguir a tradição milenar de utilizar abreviaturas como forma de economia de esforço.

quinta-feira, junho 07, 2007

O anti-americanismo


The law of nations is founded upon reason and justice, and the rules of conduct governing individual relations between citizens or subjects of a civilized state are equally applicable as between enlightened nations. The considerations that international law is without a court for its enforcement, and that obedience to its commands practically depends upon good faith, instead of upon the mandate of a superior tribunal, only give additional sanction to the law itself and brand any deliberate infraction of it not merely as a wrong but as a disgrace. A man of true honor protects the unwritten word which binds his conscience more scrupulously, if possible, than he does the bond a breach of which subjects him to legal liabilities; and the United States in aiming to maintain itself as one of the most enlightened of nations would do its citizens gross injustice if it applied to its international relations any other than a high standard of honor and morality. On that ground the United States can not properly be put in the position of countenancing a wrong after its commission any more than in that of consenting to it in advance. On that ground it can not allow itself to refuse to redress an injury inflicted through an abuse of power by officers clothed with its authority and wearing its uniform; and on the same ground, if a feeble but friendly state is in danger of being robbed of its independence and its sovereignty by a misuse of the name and power of the United States, the United States can not fail to vindicate its honor and its sense of justice by an earnest effort to make all possible reparation.

-- Mensagem do Presidente Cleveland ao Congresso a propósito do derrube da monarquia do Havaí, 1893


Ao contrário do que se diz aqui, a verdadeira razão para os Estados Unidos terem tantos inimigos não é o facto de serem um país "livre", mas antes por terem, em tantas ocasiões da sua história, ignorado as obrigações morais que o Presidente Cleveland aqui menciona (começando logo em 1893) e não se coibindo de interferir no governo e destinos de outros países, com ou sem boas intenções, mas muitas vezes com resultados indesejáveis.


Sustentar que as inimizades com os Estados Unidos são meras manifestação de um ódio para com a liberdade, de que os Estados Unidos seriam o exemplo paradigmático, é insistir numa visão maniqueísta do mundo. De um lado o mundo livre e do outro uma massa acéfala de seres que nasceram com um ódio pela liberdade. É verdade que muitos regimes totalitários alimentam o anti-americanismo como parte da sua propaganda de regime, mas não são estas pessoas que se rebentam e se suicidam para conseguir alcançar alguma retribuição contra o gigante americano. Os verdadeiros inimigos da América são aqueles cuja vida ou a vida dos seus concidadãos foi profundamente afectada pela política externa norte-americana ao longo das últimas décadas.




Freedom of Press



A liberdade de imprensa para o Partido Republicano nos Estados Unidos.

quarta-feira, junho 06, 2007

sábado, junho 02, 2007

But He loves you!



Religion has actually convinced people that there's an invisible man - living in the sky - who watches everything you do, every minute of every day. And the invisible man has a special list of ten things he does not want you to do. And if you do any of these ten things, he has a special place, full of fire and smoke and burning and torture and anguish, where he will send you to live and suffer and burn and choke and scream and cry forever and ever 'til the end of time... But He loves you!

-- George Carlin

Mais um aviso a Leste




Estes senhores não gostam de ibéricos. A detenção dos portugueses e espanhóis em Riga foi baseada na queixa de uma testemunha ocular cuja descrição dos acontecimentos só coincide com a dos detidos no facto de que foram retiradas bandeiras letãs. Os detidos afirmam que foram arrastados pela polícia, que tiveram armas apontadas à cabeça e que estiveram a comer comida fora de prazo. Um dos detidos sofre da doença de Crohn, o que obriga a certos cuidados médicos e usualmente uma dieta especial - não foi assistido por ninguém. A comunidade prisional tem uma animosidade grande contra os detidos porque os media letãos têm sugerido uma associação entre este caso e o caso de um outro português que teria sido acusado de pedofilia.

União Europeia, um espaço de liberdade?

quinta-feira, maio 31, 2007

SNS


Embora simpatize com o Movimento Liberal-Social não posso concordar com a posição do movimento acerca do Sistema Nacional de Saúde.

O argumentário da proposta do MLS refere que:

As tecnologias de saúde disponíveis tendem a ter custos cada vez mais elevados, devido ao seu cada vez maior requinte tecnológico


A que corresponde, em princípio, um aumento da qualidade dos cuidados prestados.

As pessoas que necessitam de cuidados de saúde nem sempre têm consciência destes elevados custos e requerem frequentemente uma utilização imoderada dos mais modernos e dispendiosos meios possíveis


O problema da falta de consciência dos custos pode ser colmatado de duas formas: uma referência explícita ao custo dos cuidados prestados a ser entregue ao utente e versar uma parte dos custos, de forma proporcional, em taxas moderadoras. De resto, os utentes podem requerer o que quiserem, mas em última análise são os médicos, de acordo com práticas e directrizes hospitalares, que decidem quais são os meios de diagnóstico e as terapêuticas a aplicar, não os utentes.

É problemático o Estado decidir, de forma universal, quais as técnicas e tecnologias que pode disponibilizar gratuitamente no âmbito do Serviço Nacional de Saúde (SNS)


Não entendo o que é que isto significa.

Como consequência de escolhas incongruentes por parte do Estado, muitas pessoas não têm acesso a cuidados de saúde básicos, por exemplo, na área da medicina dentária, enquanto outras pessoas recebem gratuitamente cuidados de saúde de necessidade questionável, por exemplo, na área da medicina da reprodução;


O SNS fornece cuidados de saúde na área da estomatologia, embora não cubra os custos dos actos dos médicos dentistas nem as actividades dos higienistas orais. Pode haver, de facto, alguma incoerência nesta opção.

As pessoas que dependem do SNS não têm liberdade na escolha quanto aos cuidados de saúde que consideram prioritários para o seu caso pessoal


A não ser que as pessoas sejam médicos diplomados é normal que não estejam em condições de escolher os cuidados de saúde prioritários para o seu caso pessoal.

Muitas terapias não convencionais não são abrangidas pelo SNS, apesar de serem benéficas em muitas condições


Os benefícios das terapias não convencionais estão longe de estar demonstrados para além do efeito placebo, no entanto existe uma lei proposta pelo BE que abre caminho à comparticipação dessas práticas terapêuticas. Aguarda apenas regulamentação.

Depois deste "diagnóstico" o MLS propõe um sistema tripartido com cuidados de saúde gratuitos e financiados pelos impostos para: medicina preventiva, vacinas, tratamento de doenças contagiosas e algumas condições crónicas. E aqui, dependendo de quantas condições crónicas quisermos incluir (segundo que critério? por decisão de quem?) arrumamos com uma grande quantidade de doenças e custos. (Só a título de exemplo, os anti-retrovirais representam 90% da despesa total dos hospitais em medicamentos) e deixamos de fora todas as condições agudas que ocorrem sobretudo no fim da vida: e.g. acidentes vasculares cerebrais.

Para as restantes condições deveriam haver contas-poupança saúde e um seguro obrigatório para tratamentos de custos muito elevados devendo o utente "utilizar a sua Conta-Poupança Saúde para pagamento dos cuidados de saúde que entenderem, competindo-lhes escolher, sob prescrição médica e de assistentes sociais, os tratamentos e fármacos a utilizar, e o grau de conforto das instalações hospitalares". A ideia de ter os utentes a escolher o tratamento e fármacos a utilizar espero ser uma paráfrase de "consentimento informado", porque de outra forma não faz sentido absolutamente nenhum. Os doentes têm todo o direito a serem informados do tipo de tratamento que lhes é recomendado, de toda a lógica por detrás dos actos médicos que lhe vão ser aplicados e de conferenciar com o seu médico assistente, mas é no mínimo caricato propôr-se que devem participar numa espécie de processo de co-decisão.

De resto, ao propor-se o seguro médico obrigatório, reconhece-se que uma conta-poupança saúde pode ser insuficiente para cobrir a miríade de situações em que uma pessoa pode requerer cuidados de saúde. Isto porque o problema deve ser contextualizado no domínio do risco. Assim, um seguro de saúde obrigatório deveria ser tudo o que é necessário para garantir a prestação de cuidados quando necessários. O financiamento do SNS através dos impostos não é muito diferente de um seguro de saúde obrigatório, excepção feita ao facto de que a avaliação do risco não tem repercussão nos pagamentos, mas sim o rendimento do utente. Mas que tipo de avaliação do risco estaríamos dispostos a aceitar? Avaliação de predisposições genéticas? Avaliação do estilo de vida? Idade?

Acho que devemos concentrar-nos em encontrar modelos de gestão dos equipamentos e de financiamento dos prestadores de serviços que permitam uma utilização eficaz do SNS em vez de tentar encontrar novos modelos de financiamento que, a medir pela proposta do MLS, apresentam mais problemas do que aqueles que resolvem.

Neste domínio acho que o Estado deve fazer cada vez menos distinção entre operadores públicos e privados devendo o utente poder escolher livremente qual a instituição onde pretende receber tratamento. E é perfeitamente razoável que o utente possa fazer contas-poupança saúde ou realizar seguros de saúde para complementar a cobertura do SNS se quiser receber cuidados com uma qualidade superior (quarto individual, assistência permanente de um enfermeiro, etc). No entanto, quem conhecer o panorama da saúde em Portugal sabe que os cuidados prestados nos hospitais privados não são necessariamente melhores do que os que são prestados nos hospitais centrais públicos, antes pelo contrário.

Se olharmos para os sistemas de saúde a nível mundial vemos que nos Estados Unidos, não havendo um sistema universal de prestação de cuidados, temos um dos mais ineficientes sistema de saúde à escala global com um custo elevadíssimo para os serviços prestados, para não referir a escassa percentagem da população que tem efectivamente acesso a cuidados hospitalares. Por outro lado, a França, com um bom nível de prestação de cuidados e com cobertura de várias situações clínicas (incluíndo medicina oral) é um dos sistemas de saúde mais eficientes.


De resto, os problemas de financiamento da saúde, e das outras prestações do Estado-Providência, estão relacionadas, como se sabe, com o envelhecimento da população. Mas o MLS diz:

O Estado poderá cobrir, para além dos cuidados de saúde acima referidos como gratuitos, doentes crónicos, doenças genéticas, casos catastróficos e cuidados extra, necessários na Terceira Idade


Acho que só ficaram de fora as constipações. Oops, nem isso! são contagiosas!

Uma solução para resolver o problema do financiamento é aumentar o tempo das carreiras contributivas, ou seja, aumentar a idade de reforma. Ou se gostarmos de contas-poupança.. porque não uma contas-poupança senescência?

quarta-feira, maio 30, 2007

Street View



Um exemplo aqui.

Quem paga a saúde?



Tiago Mendes escreveu aqui e também no Diário Económico um artigo a defender o princípio do consumidor-pagador para a saúde colocando em destaque a seguinte afirmação:

Os custos decorrentes de uma deficiência genética, de certos cancros e de outras doenças relativamente aleatórias devem ser comparticipados em 100%. O mesmo não acontece com a arteriosclerose ou os problemas auditivos da geração ‘iPod’.


Que decorre do princípio de que

se A é mais responsável por X do que B, A deve ser mais responsabilizável do que B pelo que decorre de X.


E por isso deveríamos fazer o seguinte:

Uma alternativa residiria em evoluir para um sistema misto, de contas individualizadas complementadas por um fundo comum, financiado por descontos obrigatórios. A conta receberia uma parcela do salário e ficaria cativa. Poderia ser usada para adquirir seguros privados, mas não para qualquer outra despesa ao longo da vida. A utilização do serviço público de saúde implicaria um débito nessa conta, que poderia ter um saldo temporariamente negativo e receber transferências privadas exteriores (ex: instituições de solidariedade). Ninguém seria marginalizado no acesso a cuidados básicos.


O princípio defendido é claramente um princípio de responsabilização e, por isso, baseado na culpa. Só assim se entende que doenças genéticas ou "doenças aleatórias" estejam isentas deste mecanismo de responsabilização.

No entanto não é claro como é que a alternativa proposta instituiria melhor responsabilização uma vez que "ninguém seria marginalizado no acesso a cuidados básicos", o que, só posso entender, queira dizer que a ninguém seriam negados cuidados de saúde.

Ora isto baseia-se em vários pressupostos assentes, designadamente, na noção de escolha livre e em informação perfeita sobre a etiologia das patologias.

Em primeiro lugar, é perfeitamente possível ter problemas auditivos, arteriosclerose, obesidade e uma vasta panóplia de doenças que podem ter maior incidência devido a certos comportamentos ou determinadas "escolhas" sem que o paciente tenha efectivamente incorrido nesses comportamentos ou feito essas "escolhas". E se até agora o apuramento efectivo da causa principal da doença era relativamente irrelevante para efeitos de diagnóstico, iria passar a ser fundamental para efeitos de facturação.

Depois, dispomos de informação incompleta, para não dizer fragmentária, sobre a etiologia de muitas doenças e respectivos factores de risco.

Finalmente, aquilo que parecem "escolhas livres" podem mascarar algumas predisposições genéticas. Como exemplo paradigmático temos o tabagismo. Para algumas pessoas é relativamente fácil controlar a quantidade de cigarros que fuma porque dispõem de uma enzima pouco eficiente para degradar a nicotina, o que implica que a droga mantém-se no organismo durante mais tempo evitando a necessidade de outro cigarro para manter os níveis. Outros têm uma enzima mais eficiente que degrada a nicotina em poucas horas, requerendo um consumo mais frequente. Polimorfismos equivalentes podem ser identificados no domínio do metabolismo que dão origem a comportamentos distintos a nível da nutrição.

Suponho também que é corolário deste princípio que os infectados com o HIV devem "assumir as responsabilidades" do seu comportamento se tiverem sido infectados através de contactos sexuais ou por partilha de seringas.

Não só este princípio é eticamente desprezível como é susceptível de provocar uma comunicação fraudulenta de histórias clínicas, com eventuais prejuízos para o diagnóstico e saúde dos utentes.

Deixemos a determinação da culpa para o direito penal e concentremo-nos na prestação eficiente de cuidados de saúde e em políticas de saúde pública que efectivamente diminuam os riscos e os custos.

De resto, existem formas mais inteligentes de penalizar os comportamentos e as "escolhas livres" que constituem factores de risco para certas doenças: aplicando taxas sobre tabaco, álcool e eventualmente sobre certo tipo de alimentos ou certo tipo de práticas. Assim não só continuaríamos a garantir a prestação universal de cuidados de saúde como estaríamos efectivamente a fazer profilaxia. No entanto, estou seguro que não faltarão pessoas a clamar contra esta "limitação" das "liberdades individuais". Se confiamos nos factores de risco para calcular responsabilidades a posteriori, podemos confiar nos factores de risco para financiar o sistema a anteriori.



terça-feira, maio 29, 2007

Fã número um


Aqui temos a resposta às acusações ao Gato Fedorento. E, quem me conhece, sabe que o seguinte excerto faz com que eu me torne fã incondicional do rapaz:

Uma coisa garanto: no dia em que queiramos fazer-nos passar por compositores, com todo o respeito pelo François, optaremos por Bach.




Pela Cultura Livre

A propósito da recente polémica de sarjeta sobre o alegado plágio do genérico do "Diz que é uma espécie de magazine" gostaria de mostrar:

Um exemplo da canção popular inglesa original:



A encarnação francesa:



O genérico do programa português:



Uma variação:



E gostava agora de recomendar a leiture do livro "Free Culture". E ainda um vídeo apresentando a filosofia por detrás da ideia da cultura livre:

segunda-feira, maio 28, 2007

Regras de Indumentária


Eu tive a felicidade de nascer no mundo ocidental depois das ditaduras europeias terem sido todas praticamente saneadas. Assim, não é de estranhar eu tomar certas liberdades como garantidas e focar a minha intenção noutras que, à primeira vista, podem parecer secundárias. Em Portugal, nos anos 80 e 90 haviam códigos de indumentária (escritos e não-escritos) nas escolas de todos os níveis de ensino (e provavelmente ainda há), facto que sempre me causou uma repulsa instintiva, apesar de eu ter sempre vestido de forma bastante convencional.

Assim, o vídeo que se segue não representa uma realidade assim tão distante da nossa



Neste vídeo vemos alguém que, tal como eu, não suporta gente que não tem mais do que fazer que andar a pregar aos outros sobre a moralidade do que tem vestido